Tudo que você precisa saber sobre dislexia em crianças e adultos

A Dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizada por dificuldade persistente em leitura, apesar de capacidade intelectual, instrução escolar e orientação familiar adequadas.

Além da dificuldade específica em leitura, dificuldades em outras áreas são observadas. As pessoas com dislexia apresentam perfis diferentes umas das outras.

Você ou seu filho(a) podem ter dislexia quando dizem:

“Não gosto muito de ler”

“Quando leio fico muito cansado”

“As letras mudam de lugar enquanto estou lendo”

“Leio devagar porque não tenho hábito de leitura”

“Tenho preguiça para fazer a lição de casa”

“Memorizo mais quando ouço do que quando leio”

“Prefiro fazer provas orais na escola”

“Brigo constantemente com as palavras quando vou escrever”

“Não gosto de ir para escola”

As dificuldades podem ser percebidas em fases diferentes da vida:

As crianças podem manifestar a dificuldade já no processo de alfabetização e, mesmo com ensino adequado e reforço, não conseguem concluir o processo em tempo esperado.

Outras crianças concluem o processo de alfabetização, mas evoluem com leitura lenta, com muito esforço, o que dificulta a compreensão do texto, devido ao tempo gasto para ler.

Alguns terão suas primeiras dificuldades na pré adolescência ou adolescência, quando a demanda escolar torna-se maior e a leitura, mesmo aparentemente fluente, está focada na decodificação e poucos recursos são dedicados à compreensão.

Outros notarão as características pela primeira vez na vida adulta, quando notam que o esforço e cansaço na faculdade ou no trabalho devem-se aos processos de leitura e escrita, que são árduos.

Sinais observados em cada fase da vida

Fonte: British Dyslexia Association

Em idade precoce

• Dificuldade com rimas infantis
• Dificuldade em prestar atenção, manter-se sentado e ouvir histórias
• Gosta de ouvir histórias, mas tem pouco interesse em letras e palavras
• Dificuldade em aprender e recitar o alfabeto
• Histórico de atraso no desenvolvimento da linguagem
• Dificuldade com ritmos
• Dificuldade em executar tarefas com mais de duas instruções
• Esquece nomes de amigos, professor, cores, etc.
• Dificuldade com discriminação auditiva
• Dificuldade com tarefas envolvendo coordenação motora como corte e colagem, amarrar cadarços e fechar botões

Nos anos iniciais da escolarização formal

• Velocidade de processamento em linguagem escrita e/ou falada
• Concentração pobre
• Dificuldade em seguir instruções (por não se lembrar)
• Dificuldade em memorizar palavras
• Escrita com omissão ou inversão de letras
• Confusão com letras parecidas: b/d, p/q, t/d
• Dificuldade no uso de regras ortográficas: r/rr, m/n
• Dificuldade em memorizar padrões ortográficos: s/ss/c/ç, /sz/, ch/x
• Preensão diferente do lápis/caneta
• Problemas com caligrafia
• Leitura com erros e/ou lenta

• Leitura com falhas na fluência
• Não memoriza palavras frequentes e familiares: “táxi” sempre lido como “tachi”
• Erros por não decodificar a palavra toda: “impressora” lida como “impressionado”
• Perde-se na leitura
• Dificuldade em compreensão de leitura devido à leitura lenta
• Dificuldade com direita/esquerda
• Dificuldade com números, símbolos e ordenação (alfabeto)
• Dificuldade com conceitos temporais (ontem, amanhã)
• Falha na organização temporal e pessoal
• Parece excessivamente cansado
• Evita tarefas de leitura e escrita

Nos anos mais avançados

• Dificuldade com pontuação e gramática
• Produção escrita com trechos ideias redundantes ou sem coerência
• Tendência a escrever muito pouco
• Dificuldade em passar as ideias para o papel
• Geralmente não anota a matéria e explicação do professor
• Dificuldade para concluir tarefas no tempo estipulado
• Leitura pode ocorrer em velocidade razoável, mas há falhas na compreensão
• Dificuldade em identificar ideias principais nos textos lidos
• Dificuldade em associar ideias lidas
• Dificuldade com símbolos
• Dificuldade para decorar tabelas e fórmulas
• Erra exercícios aritméticos que dependem de interpretação escrita
• Dificuldade com noções de tempo e lugar
• Troca nomes e parece distraído

Quais são as causas da dislexia?

Estudos de neuroimagem sugerem que a dificuldade de leitura está associada a diferenças na estrutura e função de áreas cerebrais envolvidas na leitura.

Estas áreas são menos ativadas em leitores com dislexia, quando comparados a leitores mais novos.

Existe também um componente hereditário, ou seja, crianças com familiar com dislexia devem ser cuidadosamente observadas em seu percurso escolar.

Como é feito o diagnóstico da dislexia?

Para o diagnóstico, é necessário a avaliação de profissionais como médico, neuropsicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. As informações trazidas pela família e pela escola são importantes para a conclusão.

A leitura e a escrita devem analisadas detalhadamente, para se estabelecer um perfil destas habilidades:

• Existem erros na leitura e na escrita? Quais os tipos de erros?
• Qual é o tempo dispensado para leitura?
• Compreende o que leu?
• Que tipo de palavras escritas são compreendidas?
• Que tipo de questões são respondidas adequadamente?

Fatores individuais devem ser investigados, pois podem estar associados ao quadro:

• Dados clínicos de saúde desde a gestação
• Limiar e processamento auditivo
• Visão e processamento visual
• Habilidades fonológicas, semânticas, sintáticas e pragmáticas (linguagem oral)
• Habilidades cognitivas como atenção, memórias, habilidades visuoconstrutivas, funções executivas
• Habilidades motoras
• Aspectos emocionais

Características ambientais também são analisadas como:

• Estimulação em casa
• Qualidade da interação e hábitos de leitura e escrita
• Método de alfabetização
• Estilo de ensino da escola
• Evolução da criança na escola

O cuidado no diagnóstico

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Uma criança pode apresentar dificuldade em várias áreas no momento inicial da avaliação.
Por exemplo, com um adolescente com queixas iniciais de interpretação de texto no final do ensino fundamental, vivendo em condições familiares conflituosas e com sofrimento emocional, pode-se pensar na dificuldade escolar decorrente dos problemas emocionais ou como parte da dislexia. Apenas com intervenção e observação, poderemos detectar se as dificuldades são decorrentes da dislexia ou associadas aos conflitos.

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O quadro pode existir com comorbidades: o indivíduo apresenta dislexia pode ter também outros diagnósticos como TDAH, Discalculia, Ansiedade, dentre outros. Crianças com dislexia podem parecer desatentas. Imagine você, com dificuldade para aprender a ler, ou tendo que ler um texto longo em curto espaço de tempo – o cansaço, a insegurança, ou sentimento de não dar conta podem te levar a pensar em outra coisa e não terminar a tarefa.

Cuidado para não confundir dislexia com TDAH

Sintomas de TDAH

Dificuldade para manter-se sentado por um período de tempo.

Movimentação excessiva de corpo durante uma tarefa.

Desvio da atenção quando há estímulos competitivos ou simplesmente começa a pensar em outro coisa.

Execução sem planejamento (faz sem pensar).
Tarefas sem finalização.

Interrupção frequente durante conversas

Sintomas de Dislexia

Dificuldade na leitura de palavras.

Dificuldade na compreensão do conteúdo lido.

Troca de letras na escrita e na fala.

Dificuldade na manipulação dos sons da fala.

Crianças podem parecer desatentas.

Estes comportamentos do TDAH, especialmente no início da escolarização, atrasam a aquisição e o desenvolvimento da leitura e da escrita.

Existe também uma frequência notória de dislexia e TDAH juntos em uma mesma pessoa.

Por isto, o diagnóstico deve ser cuidadoso. E o plano de tratamento é diferente para cada uma, mesmo a queixa e o diagnóstico sendo iguais.

Como é feito o tratamento da dislexia?

Veja como fazemos o tratamento aqui na clínica ReEscreva

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O melhor plano de intervenção origina-se de uma avaliação detalhada e cuidadosa.

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O plano é individual e por isso os passos realizados são diferentes para cada criança.

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Nossos profissionais estipulam os objetivos, metas e o passo-a-passo da reabilitação.

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No nosso modelo, as habilidades que a criança já possui são preservadas e potencializadas.

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Além dos nossos especialistas, nós envolvemos a família e a escola no cuidado da criança.

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Programas de treinamento auditivo, intervenção fonológica e ortográfica, fluência de leitura, estimulação cognitiva e de linguagem, integração sensorial e psicomotricidade.

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Em parceria com a escola, nossa equipe elabora estratégias e adaptações para que o aluno aprenda os conteúdos da melhor forma e seja avaliado adequadamente.

Nós podemos ajudar você ou seu filho(a)

Conheça a clínica ReEscreva

Nós somos uma uma clínica especializada em aprendizagem.

Nosso objetivo é avaliar capacidades e dificuldades do paciente e elaborar um programa de intervenção.

Atuamos em vários momentos da vida: na primeira infância sobre os riscos de déficits no desenvolvimento, na idade escolar para maximizar o aprendizado e na idade adulta para aprimorar as habilidades ocupacionais.

Fonoaudióloga responsável

Luciene Stivanin

Fonoaudióloga

CRFa 2-14385

• Fonoaudióloga USP
• Doutorado em Ciências da Reabilitação USP
• Pós Doutorado na área de Fonoaudiologia Educacional USP
• Atuação em linguagem, aprendizagem e cognição

Idealizadora e diretora do ReEscreva.

Fonoaudióloga com formação pela Universidade de São Paulo. Especialização em síndromes, gestão escolar e gestão pública. Doutorado em Ciências da Reabilitação e Pós Doutorado em Fonoaudiologia Educacional. Mediadora do programa de intervenção cognitiva (Programa de Enriquecimento Instrumental- PEI), pelo Centro Brasileiro de Modificabilidade (CBM).

Experiência em dificuldades e transtornos de linguagem e aprendizagem, incluindo aqueles relacionados a transtornos emocionais e de comportamento.

Fonoaudióloga (2007-2012) e coordenadora técnica (2013-2015) no Programa Equilíbrio – Instituto de Psiquiatria do HC-FM-USP, programa multidisciplinar especializado no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de maus tratos.

Atuou em escolas públicas para assessoria em programas de estimulação e ocupou o cargo de docente no curso de Fonoaudiologia da USP, onde ministrou as disciplinas teóricas de desenvolvimento e alterações de leitura e escrita e supervisionou o Ambulatório de Transtornos de Leitura e Escrita e o estágio em Fonoaudiologia Educacional na Escola de Aplicação (cargo com tempo determinado).

Ministra aulas sobre aprendizagem e suas dificuldades, especialmente em casos psiquiátricos.

Uma equipe completa com profissionais de diversas áreas:

• Fonoaudiologia
• Psicopedagogia
• Pedagogia

• Psicologia
• Neuropsicologia
• Terapia Ocupacional

Você ou seu filho(a) tem dislexia? Nós podemos ajudar!

Entre em contato pelos botões abaixo e veja como podemos ajudar o seu filho(a) a superar a dislexia.

Depoimentos das nossas mães e crianças

Publicações autorizadas pelos responsáveis legais.

Durante o processo de diagnóstico da dislexia e intervenção, tão importante quanto as terapias para as dificuldades, é cuidar dos sentimentos do paciente, de suas percepções, da motivação e confiança em si.

Publicação autorizada pelo responsável legal.

Depoimento:

“Sou uma adolescente de 14 anos, estou no 8º ano, minha mãe percebeu que eu tinha muita dificuldade para ler, lia muito devagar e trocava as letras, então ela foi em busca de ajuda, até encontrar, nessa época eu tinha 10 anos, estava no 5º ano, diz fono durante um ano mesmo eu achando que não precisava ia de qualquer jeito, mas nesse mesmo ano minha mãe não tinha condições de pagar, então sai da fono e continuei com essa dificuldade por mais um ano, quando minha mãe teve condições para pagar a fono, logo ela me colocou de novo nesse semestre, mas só agora percebi como me ajudou o primeiro ano em 2015 e 2016.

Para quem tem dificuldades, não pensem que seu QI seja baixo só porque você lê devagar ou lê errado trocando as letras e palavras, eu também achei, mas procurei ajuda e hoje eu sinto que sou muito mais rápida na leitura, não deixe os outros te denegrirem por ter uma dificuldade, super comum, que pode afetar tanto crianças como adultos.”

Depoimento da mãe de um garoto de 11 anos com hipótese de dislexia.
Após ser rotulado na escola, com problemas de comportamento, a avaliação multidisciplinar excluiu déficit de atenção e comportamentos de oposição e desafio. Os sinais apontam para presença de dislexia e após entender as características e causas, a escola revisou a forma de condução do ensino/aprendizagem e avaliação do aluno.

Depoimento:

“No fundo do meu coração e da minha intuição, eu sabia que havia alguma questão… uma criança triste, baixa estima, agressiva, negando dificuldades, protelando as lições, adiando iniciar leituras, erros básicos de escrita… fiquei aliviada quando tivemos o diagnóstico da possibilidade de Dislexia!

Agora temos um norte! Temos a confirmação principalmente que não é brigando e obrigando que teremos resultados! Nós, família, estamos aprendendo como lidar, mas estamos muito confiantes que com a ajuda da terapia, família e escola, teremos muitos avanços!”

Depoimento de um garoto de 12 anos, com dislexia:

“Dislexia é um problema que dificulta a leitura de textos. Então, se não souber que tem este problema vai ter que se esforçar mais no aprendizado. Para diminuir os erros ortográficos é necessário ler mais. A DISLEXIA NÃO TE IMPEDE DE FAZER NADA.”

Relato da mãe de um garoto de 12 anos:

“Meu filho era muito alegre e confiante, mas lá pelos 6 anos, começamos a notar o quão difícil era pra ele fazer as lições de casa, nessa época, acho ele se sentia muito frustrado e triste, meu filho sempre dizia que seria o primeiro em tudo, já não estava tão confiante. Aos 9 anos iniciamos a investigação da causa de tanta dificuldade.

E descobrimos uma falha no processamento auditivo e depois uma dislexia leve. Ao entendermos o que ele tinha, nós nos sentimos aliviados. Ele melhorou sua atitude perante a dificuldade, estava mais leve. Agora a dificuldade tinha um nome, dislexia. Pudemos adaptar sua rotina e ajustar o ritmo de seu desenvolvimento na leitura.

Hoje ele está com 12 anos, encontrou sua forma de estudar e está se esforçando para melhorar na leitura e escrita. 

Acredito que com dedicação e perseverança é possível se desenvolver e alcançar seus objetivos. Aos pais fica a responsabilidade de apoiá-los e motivá-los! Vamos em frente!”

Relato de um garoto de 13 anos, com dislexia:

“Ouvi da coordenadora da escola que seria melhor, não fazer a avaliação porque iria rotular meu filho. O que ela chamou de rótulo, nós chamamos de resposta para toda a dificuldade que ele passou e passa na escola.

A dislexia é uma condição, que nada tem a ver com inteligência. Muitas vezes meu filho se achou burro e expressava isso: Eu não vou bem, porque sou burro! Com muita paciência e amor, mostramos para ele que não ter a melhor nota não significava que ele não era capaz.

Hoje ele é muito mais confiante e já se arrisca a estudar algumas matérias sem ajuda.”

Relato de um garoto de 13 anos com dislexia, digitado por ele.

Depoimento de um garoto de 13 anos com dislexia, digitado por ele. Durante esta produção, usou recursos como revisão enquanto escrevia, tirou dúvidas sobre ortografia e, principalmente, mostrou-se consciente de suas habilidades e confiante em si.

Depoimento digitado por ele:

“Tenho 13 anos e estou no oitvo ano.

No quarto ano, comecei a sentir dificuldade com muitas coisas, fomos ver o que era, mas não foi tao simples e nem tão rápido até descobrir o motivo. 

No quinto ano, comecei a fazer psicopedagoga que me ajudou na ortografia, na leitura, atenção e desenvolver a escrita. Fiquei uns 2 anos, melhorei muito mas vimos que já estava na hora de procurar outras ajudas.

Fui em um médico que identificou minha dislexia e deficit de atenção, comecei a fazer prova separado, com mais 4 pessoas com dificuldade e isso me ajudou muito. Quando passei para o sexto ano, começou a entrar muito mais gente na escola, começou a ter mais pessoas fazendo prova separado e isso não foi nada bom. 

Fomos em outro médico que me indicou a pró estudo, vem uma pessoa em casa, tenho atendimento de duas horas e ele me ajuda a fazer lição, a estudar para as provas, trabalhos da escola e o que eu precisar de ajuda. Eu acho muito bom isso, comecei a ir melhor na escola e fui cada vez mais desenvolvendo. 

No ano passado, eu estava no sétimo ano, fui de novo a um médico que pediu para escola que eu fizesse provas adaptadas, com menos exercícios, menos interpretação e isso me ajudou muito. 

No fim do ano passado, comecei a fazer fono, onde faço exercícios do programa pei, que trabalha atenção, planejamento, linguagem e tudo isso me ajuda na interpretação de texto. 

O mais importante foi que eu percebi depois de todas essas ajudas muita evolução.

Para você que tem dislexia não basta só ajuda, também precisa do esforço. Apesar dessas dificuldades vejo que me desenvolvo e sou muito bom em outras áreas como no raciocínio, no futebol (esporte), falo muito bem e levo uma vida normal.”

Depoimento da mãe de uma garota de 14 anos com dislexia.

“Quando minha filha tinha 7 anos, fui chamada na escola porque ela trocava muitas letras, omitia outras e isso a prejudicava na leitura e na escrita. Como ela era nova, achamos que poderia melhorar em breve.

Quando ela estava com 10 anos, a situação não melhorou, mesmo com aulas de reforço. Achei que pudesse ser alguma dificuldade e então, procurei por uma fonoaudióloga. 

Ela fez uma avaliação muito cuidadosa, sem querer definir nada de imediato, mas procurando fazer um diagnóstico a partir de várias possibilidades e investigações. Depois, surgiu a hipótese de ser uma dislexia…

Tive que parar o acompanhamento, por um tempo, mas quando ela tinha 13 anos, a dificuldade não passava.

Eram muitas aulas de reforço, muitas recuperações, notas vermelhas e indicações de professores dizendo que ela tinha que se esforçar mais e prestar atenção nas aulas.

Mas ela era muito dedicada, não desistia, era interessada! As amigas falavam pra ela “como você ainda gosta de estudar se você vai mal nas provas?”. E ela, segura, ou pelo menos, fingia ser, dizia: “eu gosto de aprender”.

E ela gostava mesmo, era inteligente e sabia de todo assunto estudado, mas o resultado nas avaliações escritas não vinha. Apenas em Artes e Educação Física ela ia bem, aliás, se destacava nessas áreas.

Infelizmente as escolas baseiam grande parte de suas avaliações em avaliações escritas. E era assim, por conta das trocas e omissões de letras, a compreensão era, muitas vezes, distorcida e ela não obtinha bons resultados na escola em quase todas as disciplinas.

Então, procurei novamente a fono e finalizamos o diagnóstico. Sim, depois de várias exclusões de hipóteses, ela foi avaliada com dislexia mesmo.

À princípio senti um aperto no coração, mas depois, logo em seguida, um alívio por finalmente entender tudo o que tinha acontecido. Na minha cabeça me vinha a imagem de tudo o que minha filha passou por falta de conhecimento da situação, tantas noites de estudo, tantas provas, seu enorme esforço para fazer o melhor, seu olhar de decepção cada vez que vinha uma nota baixa e sua força para superar e não desistir.

Então, ela soube o que tinha e continuou o acompanhamento, sem rótulos, sem marcas, sem culpas, apenas consciente da situação e com disposição para se conhecer melhor, entender seus limites e pontencialidades e saber lidar melhor com tudo isso. Hoje ela é muito mais confiante e segura e até melhorou as notas na escola.

A Dra. Luciene foi a fono dela em todo esse processo e foi muito cuidadosa e profissional, nos acolhendo com muito carinho. Foi ela quem cuidou para que esse processo de diagnóstico fosse tranquilo e nos deu força para continuar.

A agradeço imensamente! Por isso, para os que passam pela mesma situação, vale muito a pena fazer esse diagnóstico e acompanhamento, e acreditar que seu filho é capaz, sim! Que conseguirá lidar com tudo isso e ter uma vida mais leve, tranquila e feliz!”

Depoimento

Sexta-feira a (nome do paciente) soube que passou de ano. E mais, foi a apresentação do TCEF dela, uma espécie de trabalho de conclusão de curso, que ela pesquisou sobre as baleias azuis, durante o ano todo. Foi uma pesquisa escrita e uma apresentação em PPT. E ela tirou 10!!!! Foi muito elogiada. Ela mereceu pela dedicação e pela força! Que o caminho dela continue cheio de luz!!!

Obrigada, Lu!!! Pelo apoio incrível!!!

Nós podemos te ajudar!

Quando a escola chama a família para relatar dificuldades escolares do filho, os pais ficam angustiados. O processo de aprendizagem é complexo e identificar corretamente a causa para intervenção depende de um olhar cuidadoso.

Queixas frequentes são: atraso na alfabetização, leitura lenta, erros na escrita.

Na clínica ReEscreva, você encontrará uma equipe qualificada e com experiência em dificuldade e transtorno de aprendizagem, para acolher, avaliar, planejar o tratamento e trabalhar em parceria com a escola do seu filho.

Os profissionais utilizam testes validados para avaliação nas áreas de FONOAUDIOLOGIA, NEUROPSICOLOGIA e PSICOPEDAGOGIA. Para conclusão e conduta, a equipe conversa com os pais e com os professores, discute os resultados de cada avaliação, elabora um plano de intervenção, com metas e prazos, além dos encaminhamentos necessários.

O cuidado na avaliação e a expertise no planejamento terapêutico fazem parte do nosso dia-a-dia.

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De segunda à sexta, das 8h às 18h

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